01 maio, 2009

Versos

Nesta folha em branco não sei fazer o que estou de lembranças. Não sei desenhar o que não tem significado, sentimento ou forma. Mas, se deixá-la em branco, meu mestre espírito pensa que esqueci as letras e estou a perder memória. Então as combino, aleatoriamente. E o sentido alguém que lê lhes dá como quer: pode ser amor e não o ser, ou flores, sonhos, pessoas; ou a página é o negro das letras e o branco versos que me descrevem com letras embaralhadas ao acaso.

(Pedro Augusto)

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