19 setembro, 2009

Ergo Ego

Seu amar
É pó,
É vidro,
É fácil,
É dócil.

Seu é o arco-íris,
Tempo de jogo.
Seu amor é físsil.
Seu amor é físico.

Seu cantar é mudo,
Seu é o absurdo,
Sua a vingança,
A moral do medo,
Seu caráter nulo,
A violência é sua
Atitude e desprezo.

Seu todos os riscos
E perigos.
Seu destino sorte.
Seus são os corpos
Usados como abrigo,
Seus os mortos
Deitados no futuro,
Seus sonhos
Não são assim
Puros.

É sua a tortura,
E seu todos os tiros
De misericórdia,
É a sua podre aposta
E estilhaços
Que ferem amigos,
E seus os lábios
Pintados de mentira
E esse beijo
Óbvio.

(P.Cruz)

Nenhum comentário: